Eu deveria estar fazendo o planejamento da semana, porém, estou em um daqueles momentos de introspecção em que quero mudar o mundo e nada seria mais emergencial do que falar a verdade sobre a Mayla, isso ou o que fala o meu perfil no facebook com uma frase do Freud que diz:
Eu acredito fortemente que tudo está muito interligado, tipo, outro dia eu odiava o Jim Carrey, achava os papéis dele bobo demais e achava que ele chamava muita atenção, logo eu.
Comentei isso com o Pedro e ele me apresentou alguns papéis que não passavam na sessão da tarde e somado a isso, descobri coisas incríveis sobre ele, recentemente assisti ao documentário dele que está na Netflix e fiquei encantadíssima, em um dos momentos mais marcantes para mim, ele fala do eu ator e não consigo parar de pensar nisso, no quanto a gente tira férias de quem a gente é para ser um bom filho, um bom pai, um bom amigo, um bom profissional, um bom algo que não somos. É um estado de férias dos nossos problemas e talvez seja por isso que aquela regra de que a gente consegue resolver os problemas dos outros com maior facilidade do que os nossos faça bastante sentido.
Resolver o problema dos outros é um consolo por não conseguirmos resolver os nossos?
E foi pensando nisso que me questionei quantas Maylas existem por aí e olha o universo de novo, no livro da Elizabeth Gilbert (Comer, rezar, amar) ela é questionada sobre qual é a palavra dela, ela diz que já foi filha, era uma boa filha, já foi esposa (não tão boa assim), já foi escritora... E descobre que essas não eram as palavras dela, ela não sabia qual era a palavra dela e finaliza dizendo que ela talvez seja a pessoa que está em busca da sua palavra.
E mesmo quando ela encontra a palavra dela, parece que estar em busca da sua palavra é o que todos nós devemos fazer... Estar em busca!
A nossa não deve ser atravessar ou estar no meio, a nossa deve ser a busca porque quando a gente encontra, a gente fica parado e somos e devemos estar em movimento!
Eu fui a boa filha, a boa profissional, não tão boa companheira assim, nem tão boa amiga assim, mas eu fui várias e acho que nunca vou conseguir ser uma mesma porque é complicado demais dizer que eu não existo em casa, que eu sou uma deusa por exemplo, dona de mim!
E nem sei se sou ou se devo ser...
A questão inicial, a qual me propus a escrever é que eu vivi os vinte oito anos numa intensidade que parecia que eu morreria ao final do dia 23 de novembro e ter mais um ano de vida me fez questionar várias coisas, dentre elas o meu lugar no aqui!
Quem é a Mayla?
Alguns amigos vão lembrar do noventão quando ouvirem essa pergunta, outros da igreja, outros da boa moça que passa na rua, alguns vão dizer que sou boa, outros que fui egoísta, que sou egocêntrica e é engraçado saber o que a maioria das pessoas pensa sobre mim ou pelo menos é engraçado pensar no meu achismo do que elas pensam de mim, mas o mais engraçado, é não saber o que penso de mim!
Eu sei que quero ser uma grande empresária, ter o título de "venceu na vida", mas isso também é muito mais sobre o que os outros pensam e não sobre quem sou.
E esse é um ensaio ao tô afim de descobrir, tirar férias de todas essas personalidades e reconhecer que lá no fundo eu tenho sonhos esquisitos em que acordo sendo puxada ou jogada e que talvez esse seja o aviso do grande despertar!
E a mudança é o aceite.
Ainda não sou capaz de aceitar na escrita tudo o que sou, mas vou finalizar com esse abraço de paz em que me permito.
Vou deixar também a música que melhor me descreve
Sem poesia. Reflete na letra, me encontra e me abraça também.
Eu quero me curar de mim e voltar a escrever sobre isso!
Por trás dos motivos confessos de nossas ações sem dúvida existem razões secretas que não confessamos
Eu acredito fortemente que tudo está muito interligado, tipo, outro dia eu odiava o Jim Carrey, achava os papéis dele bobo demais e achava que ele chamava muita atenção, logo eu.
Comentei isso com o Pedro e ele me apresentou alguns papéis que não passavam na sessão da tarde e somado a isso, descobri coisas incríveis sobre ele, recentemente assisti ao documentário dele que está na Netflix e fiquei encantadíssima, em um dos momentos mais marcantes para mim, ele fala do eu ator e não consigo parar de pensar nisso, no quanto a gente tira férias de quem a gente é para ser um bom filho, um bom pai, um bom amigo, um bom profissional, um bom algo que não somos. É um estado de férias dos nossos problemas e talvez seja por isso que aquela regra de que a gente consegue resolver os problemas dos outros com maior facilidade do que os nossos faça bastante sentido.
Resolver o problema dos outros é um consolo por não conseguirmos resolver os nossos?
E foi pensando nisso que me questionei quantas Maylas existem por aí e olha o universo de novo, no livro da Elizabeth Gilbert (Comer, rezar, amar) ela é questionada sobre qual é a palavra dela, ela diz que já foi filha, era uma boa filha, já foi esposa (não tão boa assim), já foi escritora... E descobre que essas não eram as palavras dela, ela não sabia qual era a palavra dela e finaliza dizendo que ela talvez seja a pessoa que está em busca da sua palavra.
E mesmo quando ela encontra a palavra dela, parece que estar em busca da sua palavra é o que todos nós devemos fazer... Estar em busca!
A nossa não deve ser atravessar ou estar no meio, a nossa deve ser a busca porque quando a gente encontra, a gente fica parado e somos e devemos estar em movimento!
Eu fui a boa filha, a boa profissional, não tão boa companheira assim, nem tão boa amiga assim, mas eu fui várias e acho que nunca vou conseguir ser uma mesma porque é complicado demais dizer que eu não existo em casa, que eu sou uma deusa por exemplo, dona de mim!
E nem sei se sou ou se devo ser...
A questão inicial, a qual me propus a escrever é que eu vivi os vinte oito anos numa intensidade que parecia que eu morreria ao final do dia 23 de novembro e ter mais um ano de vida me fez questionar várias coisas, dentre elas o meu lugar no aqui!
Quem é a Mayla?
Alguns amigos vão lembrar do noventão quando ouvirem essa pergunta, outros da igreja, outros da boa moça que passa na rua, alguns vão dizer que sou boa, outros que fui egoísta, que sou egocêntrica e é engraçado saber o que a maioria das pessoas pensa sobre mim ou pelo menos é engraçado pensar no meu achismo do que elas pensam de mim, mas o mais engraçado, é não saber o que penso de mim!
Eu sei que quero ser uma grande empresária, ter o título de "venceu na vida", mas isso também é muito mais sobre o que os outros pensam e não sobre quem sou.
E esse é um ensaio ao tô afim de descobrir, tirar férias de todas essas personalidades e reconhecer que lá no fundo eu tenho sonhos esquisitos em que acordo sendo puxada ou jogada e que talvez esse seja o aviso do grande despertar!
E a mudança é o aceite.
Ainda não sou capaz de aceitar na escrita tudo o que sou, mas vou finalizar com esse abraço de paz em que me permito.
Vou deixar também a música que melhor me descreve
Sem poesia. Reflete na letra, me encontra e me abraça também.
Eu quero me curar de mim e voltar a escrever sobre isso!
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