Eu inventei minha primeira grande história de amor, sim, eu inventava amores e os colecionava ao longo da vida, claro que eu não confessava esses amores em voz alta, eu me apaixonava sempre silenciosamente, fosse por um amigo, um vizinho ou até mesmo o motorista simpático que passava acenando todos os dias. Eu inventava as paixões secretas e os encontros fictícios, minha vida era agitadíssima em pensamento como é até hoje, uma loucura esquecer daquele primeiro encontro, dos tantos primeiros encontros e das tantas promessas de "para sempre" que eu me permiti.
Se ao menos um deles soubessem, o amor findava.
E pra pôr um fim digno dessa invenção de amor, jogo fora todos os "talvez" e vou caminhar sem qualquer chinela, amarra ou peso.
Deixar a invenção passar!
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